
Neste ano, o Brasil será palco de um dos eventos globais mais relevantes sobre a crise climática: a COP30 — Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas — que será realizada em Belém do Pará.
Com o objetivo de evidenciar o cooperativismo como agente de transformação, foi elaborado o Manifesto do Cooperativismo Brasileiro para a COP30 — um documento que posiciona o setor como protagonista nas discussões ambientais e sociais que influenciarão o futuro do planeta.
Lançado pela Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o Manifesto representa uma afirmação concreta do compromisso do setor com a sustentabilidade — não como promessa, mas como prática já incorporada ao seu modelo de atuação.
“A conferência (COP30) representa uma oportunidade histórica para evidenciar ao mundo como o cooperativismo está alinhado com a agenda global de desenvolvimento sustentável”, afirma Silvana Parisotto Agostini, Diretora de Sustentabilidade e Supervisão da Unicred.
Com uma linguagem clara e objetiva, o documento apresenta cinco eixos centrais de atuação para fortalecer o papel das cooperativas na transição para uma economia de baixo carbono:
- Segurança alimentar, tecnologia e agricultura de baixo carbono
- Valorização das comunidades e financiamento climático
- Transição energética e desenvolvimento sustentável
- Bioeconomia como vetor de desenvolvimento
- Adaptação e mitigação de riscos climáticos
Esses temas evidenciam que o cooperativismo além de compreender os desafios relacionados à urgência climática, contribui ativamente com soluções concretas para um futuro mais sustentável.
“Com o ESG integrado à minha área de atuação na Unicred, acompanho de perto como o cooperativismo impulsiona soluções sustentáveis e gera transformações concretas no presente e com foco no futuro”, reforça Silvana.
Ela destaca que a natureza do modelo cooperativista, baseado na colaboração, inclusão e foco no bem comum, é especialmente eficaz para lidar com os desafios complexos da agenda climática. Um exemplo concreto disso está no setor de crédito cooperativo:
- 98% das cooperativas de crédito já avaliam riscos sociais, ambientais e climáticos na análise de crédito, de acordo com pesquisa da PwC Brasil.
- 72% das cooperativas monitoram formalmente práticas ESG tanto em suas operações quanto nas dos cooperados.
“O manifesto da OCB expressa de forma clara, acessível e consistente como o cooperativismo lidera a transição para uma economia mais verde, justa e resiliente”, conclui Silvana.
O documento ainda reforça que as políticas climáticas não podem ser feitas de cima para baixo. Elas precisam colocar as comunidades no centro (um dos princípios cooperativistas) e promover a inclusão produtiva, o desenvolvimento local e soluções enraizadas na realidade de quem vive os impactos ambientais na prática.
Em meio a um cenário global que exige respostas urgentes, o cooperativismo brasileiro mostra que não está apenas pronto para o desafio — como já vem construindo caminhos concretos rumo a um futuro mais sustentável.
Baixe e leia o Manifesto completo:
Manifesto do Cooperativismo Brasileiro para a COP30
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