EUA x China: tarifas elevam tensões e afetam os mercados

Na última semana, o mercado financeiro reagiu ao anúncio de medidas tarifárias dos EUA contra a China, enquanto recuava em relação ao Canadá e ao México após avanços nos acordos fronteiriços. O início dessa possível guerra comercial, somado a retaliações chinesas e a um PMI empresarial acima do esperado, ofuscou a criação de vagas de emprego abaixo das expectativas e impulsionou a alta dos juros projetados nos EUA.

No Japão, a inflação segue pressionada pelo aumento do rendimento médio e pelo avanço do consumo doméstico, que superou as projeções. Já no mercado acionário, os destaques foram as bolsas europeias e chinesas, embora a China tenha tido uma semana mais curta devido ao feriado de Ano Novo Lunar. Apesar da alta dos juros norte-americanos, o dólar seguiu em queda, refletindo as expectativas dos investidores para o cenário futuro.

No Brasil, o PMI industrial indica crescimento, mas o PMI de serviços caiu para um patamar de retração, impactado pela política monetária mais restritiva. A ata do Copom ressaltou preocupações com a inflação, a resiliência da economia e as pressões do mercado de trabalho, indicando a possibilidade de novas altas na taxa de juros. Como reflexo, os juros futuros seguiram a tendência dos Estados Unidos.

Nesta semana, o foco do mercado estará na divulgação dos dados de inflação ao consumidor no Brasil e nos EUA, além da prévia do PIB da Zona do Euro.

 

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