Fundos Imobiliários (FIIs): guia completo para entender e começar a investir em renda mensal

Se você já investe em renda fixa ou está começando a dar seus primeiros passos em renda variável, provavelmente já ouviu falar em fundos imobiliários, os famosos FIIs. Eles são uma das formas mais simples de investir no mercado imobiliário sem precisar comprar um imóvel inteiro ou lidar com burocracia de aluguel.

Neste guia completo da Unicred, você vai entender o que são fundos imobiliários, como funcionam, quais são os principais tipos, vantagens, riscos, tributação e como investir em FIIs pela ZIIN, a plataforma de investimentos do cooperado Unicred.

Importante: fundos imobiliários fazem parte do universo de renda variável. Ou seja, o valor das cotas sobe e desce ao longo do tempo e não existe garantia de rentabilidade.

O que são Fundos Imobiliários (FIIs)?

Fundos imobiliários são veículos de investimento que reúnem o capital de diversos investidores para aplicar em ativos ligados ao setor imobiliário, como:

  • Imóveis físicos: shoppings, galpões, lajes corporativas, hospitais;
  • Títulos de crédito imobiliário, como CRIs e outras dívidas lastreadas em imóveis;
  • Outros fundos imobiliários, no caso dos “fundos de fundos”, também conhecidos como FOFs.

Ao investir em um FII, você compra cotas desse fundo. A partir daí, passa a ter direito a:

  • Renda periódica (normalmente mensal), oriunda de aluguéis ou juros de créditos imobiliários;
  • Potencial valorização da cota, conforme o portfólio do fundo se valoriza no mercado.

As cotas dos FIIs são negociadas na bolsa de valores (B3), da mesma forma que ações. Isso traz liquidez: se você quiser vender, basta colocar a ordem de venda pela sua plataforma de investimentos, respeitando as condições de mercado daquele momento.

Como os FIIs funcionam na prática?

Na prática, o funcionamento de um fundo imobiliário segue alguns passos básicos:

  • Criação do fundo e definição da estratégia: um gestor profissional estrutura o fundo, define a política de investimentos (tipo de imóvel, região, perfil de contrato, nível de risco) e registra o FII na CVM e na B3.
     
  • Captação de recursos com os investidores: o fundo lança cotas no mercado. Os investidores compram essas cotas, e o capital levantado é usado para adquirir imóveis, créditos imobiliários ou outros ativos previstos na estratégia.
     
  • Geração de renda e valorização:

    - Nos FIIs de “tijolo”, a renda vem principalmente de aluguéis pagos pelos inquilinos. Chamamos de FIIs de Tijolo aqueles fundos imobiliários que investem prioritariamente em ativos físicos, como um grande galpão logístico, um shopping center ou um prédio comercial.
    - Nos FIIs de “papel”, a renda vem dos juros e amortizações dos títulos de crédito imobiliário. São denominados FIIs de Papel aqueles fundos imobiliários que investem em “papéis”, que podem ser explicados como títulos de dívida do setor.
    - Em ambos os casos, há ainda a possibilidade de valorização dos imóveis ou dos títulos ao longo do tempo.
     
  • Distribuição dos rendimentos: a legislação determina que os fundos imobiliários distribuam periodicamente a maior parte dos resultados aos cotistas, normalmente na forma de rendimentos mensais.
     
  • Negociação das cotas na bolsa: a qualquer momento em que houver liquidez, você pode comprar mais cotas ou vender parte da sua posição, conforme sua estratégia e objetivos.

Fundos Imobiliários são renda fixa ou renda variável?

Mesmo que os FIIs sejam muito associados à ideia de “renda mensal” e de aluguel, eles são, oficialmente, investimentos de renda variável. Isso acontece porque:

  • O preço das cotas varia diariamente conforme oferta e demanda na bolsa;
  • Os rendimentos podem subir ou cair conforme reajustes de aluguel, vacância, renegociações de contratos ou mudanças nos títulos de crédito da carteira.

Por isso, FIIs são indicados para objetivos de médio e longo prazo, para quem aceita oscilações no curto prazo em troca do potencial de renda periódica e valorização no futuro.


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Quais são os principais tipos de fundos imobiliários?

Conhecer os principais tipos de FIIs ajuda você a montar uma carteira mais equilibrada e adequada ao seu perfil.

1. Fundos de tijolo
São fundos que investem diretamente em imóveis físicos, como:

  • Shoppings centers;
  • Galpões logísticos;
  • Lajes corporativas;
  • Agências bancárias;
  • Hospitais e imóveis do setor de saúde;
  • Centros educacionais ou outros empreendimentos comerciais.

Como geram renda: por meio dos aluguéis pagos pelos inquilinos.
Perfil de risco: depende do tipo de imóvel e dos contratos, mas em geral está ligado a fatores como vacância (imóveis vazios), inadimplência e situação do mercado imobiliário.

2. Fundos de papel
Também chamados de FIIs de CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) ou fundos de crédito imobiliário.
Eles investem principalmente em:

  • CRIs;
  • Debêntures imobiliárias;
  • Outros títulos de renda fixa ligados ao mercado imobiliário.

Como geram renda: por meio dos juros pagos por esses títulos, geralmente indexados a CDI, IPCA ou outros indexadores.
Perfil de risco: ligado ao risco de crédito (capacidade de pagamento de quem tomou o empréstimo) e ao comportamento das taxas de juros.

3. Fundos híbridos
Misturam diferentes estratégias dentro do mesmo portfólio, combinando:

  • Imóveis físicos (tijolo);
  • Créditos imobiliários (papel);
  • Às vezes, participação em outros FIIs.

Vantagem: maior flexibilidade para o gestor ajustar o portfólio em diferentes cenários de mercado.

4. Fundos de fundos (FoFs)
São fundos que investem em outros fundos imobiliários, e não diretamente em imóveis ou títulos. Benefícios:

  • Diversificação imediata, pois um único FoF pode ter dezenas de FIIs na carteira;
  • Gestão ativa, com o gestor rotacionando a carteira conforme vê oportunidades.

Ponto de atenção: costumam ter camada adicional de custos, com taxa de administração própria além das taxas dos fundos investidos.

5. Fundos de desenvolvimento
Investem em projetos em construção ou incorporação, como prédios residenciais ou comerciais em fase de obra.

Potencial: podem capturar ganhos relevantes se o projeto for bem-sucedido e vendido ou alugado com boa valorização.
Risco: mais elevados, pois envolvem riscos de obra, licenciamento, venda e oscilação de mercado. Em geral, são mais indicados para perfis arrojados.

Quais são as vantagens de investir em Fundos Imobiliários?

Os FIIs ganharam popularidade porque combinam características atrativas para o investidor pessoa física. Entre os principais benefícios:

1. Acesso ao mercado imobiliário com pouco dinheiro
Em vez de comprar um imóvel inteiro, você pode se expor ao setor imobiliário comprando cotas de FIIs com valores muito menores, normalmente a partir de algumas dezenas de reais por cota, dependendo do fundo e do momento de mercado.

2. Renda periódica
A maior parte dos FIIs busca distribuir rendimentos mensais aos cotistas, que funcionam como uma espécie de “aluguel” proporcional ao número de cotas. Essa característica torna os fundos imobiliários muito usados por quem quer construir:

  • Renda extra para complementar o orçamento;
  • Fluxo de caixa previsível para objetivos no médio e longo prazo.

3. Diversificação
Com FIIs, você consegue diversificar em:

  • Diferentes tipos de imóveis (shoppings, galpões, hospitais, lajes corporativas);
  • Diferentes regiões do país;
  • Diferentes tipos de crédito imobiliário (no caso dos fundos de papel).

Isso reduz o impacto de problemas em um único imóvel ou contrato na sua carteira como um todo.

4. Gestão profissional
Os FIIs contam com gestores especializados, responsáveis por:

  • Selecionar imóveis e ativos de crédito;
  • Negociar contratos de locação;
  • Acompanhar riscos, vacância, qualidade dos inquilinos;
  • Decidir compras e vendas de ativos;
  • Realizar relatórios para acompanhamento por parte dos cotistas do fundo, os investidores.

Isso permite que você se beneficie do mercado imobiliário sem precisar gerenciar imóveis por conta própria.

5. Liquidez na bolsa
Ao contrário de um imóvel físico, que pode levar meses para ser vendido, uma cota de FII pode ser negociada em bolsa de valores em poucos cliques, respeitando a liquidez do fundo. Isso facilita ajustes de carteira, rebalanceamentos e realização de lucros ao longo do tempo.

Quais são os riscos e pontos de atenção dos FIIs?

Como todo investimento de renda variável, fundos imobiliários envolvem riscos. Entender esses pontos é essencial antes de investir.

1. Oscilação do preço das cotas
O valor das cotas muda diariamente na bolsa. Fatores como:

  • Mudanças nas taxas de juros;
  • Percepção do mercado sobre o setor imobiliário;
  • Notícias sobre o portfólio do fundo;

podem fazer as cotas se valorizarem ou se desvalorizarem no curto prazo.

2. Vacância e inadimplência
Nos FIIs de tijolo, dois indicadores são críticos:

  • Vacância: percentual de imóveis ou espaços vagos;
  • Inadimplência: inquilinos que não pagam em dia.

Níveis elevados de vacância ou inadimplência podem reduzir a renda distribuída aos cotistas e pressionar o preço das cotas.

3. Risco de crédito (FIIs de papel)
Nos FIIs de papel, o risco principal é o risco de crédito dos emissores dos CRIs e demais títulos. Se o devedor tiver dificuldade para pagar, isso afeta os rendimentos do fundo e, consequentemente, o valor das cotas.

4. Riscos de juros e cenário econômico
Taxas de juros mais altas, mudanças regulatórias ou crises econômicas podem impactar:

  • O valor dos imóveis;
  • O apetite de investidores por ativos de risco;
  • A precificação dos títulos de crédito que compõem a carteira.

5. Risco de liquidez
Alguns fundos têm pouco volume de negociação diário. Isso pode dificultar a venda de cotas em momentos de estresse de mercado ou obrigar o investidor a aceitar preços menos favoráveis.

Tributação de Fundos Imobiliários: o que você precisa saber

A tributação dos FIIs no Brasil passou por mudanças recentes e tem regras específicas para:

  • Rendimentos mensais distribuídos pelo fundo;
  • Ganho de capital na venda das cotas com lucro.

De forma geral:

  • Os rendimentos distribuídos aos cotistas já são tratados de forma própria e, após alterações recentes, passaram a sofrer incidência de Imposto de Renda com alíquota reduzida, em comparação com outros investimentos.
  • O ganho de capital (lucro na venda das cotas) é tributado com alíquota fixa, que foi reduzida recentemente para 17,5%, segundo as regras previstas na MP 1.303. 

Além disso:

  • A corretora ou plataforma pode fazer retenção na fonte, mas é responsabilidade do investidor acompanhar e declarar corretamente no Imposto de Renda;
  • Mudanças futuras na legislação podem alterar alíquotas e formas de cobrança, por isso é importante acompanhar fontes oficiais ou falar com um contador.

Atenção: este texto tem caráter educativo e não substitui a orientação de um profissional de contabilidade nem consulta às normas da Receita Federal.

Para quem os fundos imobiliários são indicados?

De maneira geral, FIIs podem fazer sentido para investidores com perfil moderado ou arrojado, que:

  • Já têm uma reserva de emergência em investimentos de renda fixa;
  • Aceitam oscilações no curto prazo;
  • Buscam renda periódica e diversificação;
  • Têm objetivos de médio e longo prazo.

Para perfis mais conservadores, uma pequena exposição a FIIs pode ser considerada apenas após consolidar uma base sólida em investimentos de menor risco e com alta liquidez, sempre com acompanhamento do gerente ou assessor.

Como escolher bons fundos imobiliários?

Antes de investir em FIIs, vale analisar alguns pontos-chave:
1.Segmento e estratégia do fundo

  • Tijolo (shoppings, escritórios, logística, hospitais)
  • Papel (CRIs, dívidas imobiliárias)
  • Híbrido
  • Fundos de Fundos (FoF)
  • FII de Desenvolvimento

2. Qualidade dos imóveis ou créditos

  • Localização, padrão construtivo, relevância dos ativos;
  • Qualidade dos devedores (no caso de FIIs de papel).

3. Taxa de vacância e histórico de ocupação

  • Imóveis cheios tendem a gerar renda mais estável.

4. Perfil dos contratos de aluguel

  • Prazo médio;
  • Indexadores (IPCA, IGP-M, etc.);
  • Diversificação de inquilinos.

5. Gestor e histórico de gestão

  • Experiência no mercado imobiliário;
  • Transparência nas comunicações;
  • Consistência dos resultados ao longo do tempo.

6. Liquidez e tamanho do fundo

  • Volume médio negociado;
  • Patrimônio líquido;
  • Número de cotistas.

7. Custos

  • Taxa de administração;
  • Taxa de performance (quando houver);
  • Custos operacionais embutidos.

Como investir em Fundos Imobiliários com a ZIIN

Se você é cooperado Unicred, investir em FIIs é simples:

1. Abra sua conta de investimentos na ZIIN

  • Acesse o app Unicred Mobile;
  • Vá em “Investimentos”;
  • Selecione “Cadastre-se na ZIIN” e siga as instruções.

2. Conheça seu perfil de investidor

  • Preencha ou atualize o questionário de perfil (suitability), disponível na experiência ZIIN;
  • Isso ajuda a direcionar produtos alinhados aos seus objetivos e tolerância a risco.

3. Acesse a área de Renda Variável / FIIs

  • Dentro da ZIIN, vá até a área de Renda Variável;
  • Busque pela opção de Fundos Imobiliários (FIIs).

4. Analise os fundos disponíveis

  • Confira segmento, histórico de rendimentos, vacância, tamanho do fundo, gestor;
  • Compare FIIs de tijolo, papel, híbridos e FoFs de acordo com sua estratégia.

5. Defina quanto investir

  • Comece com valores compatíveis com seu planejamento financeiro;
  • Lembre-se de não concentrar todo o patrimônio em um único fundo, mesmo que seja um FII diversificado.

6. Acompanhe seus investimentos

  • Observe a evolução dos rendimentos mensais;
  • Reavalie periodicamente a carteira com apoio do seu Gerente de Relacionamento da Unicred.

Na ZIIN, você encontra também Ações, FIAGROs, FI-Infras, Fundos de Investimento, BDRs, ETFs e uma ampla gama de produtos de renda fixa, o que facilita a construção de uma carteira verdadeiramente diversificada, com a solidez do Sistema Unicred.

Com a ZIIN, você investe com segurança, praticidade e, acima de tudo, em um ambiente onde os resultados também voltam para você. Afinal, aqui o investidor também é dono e participa do sucesso da sua cooperativa. Sem qualquer conflito de interesses.
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Cuidados antes de começar a investir em FIIs

Antes de incluir fundos imobiliários na sua carteira:

  • Monte ou fortaleça sua reserva de emergência em produtos de baixa volatilidade e alta liquidez;
  • Defina objetivos claros (complementar renda, aposentadoria, formação de patrimônio, etc.);
  • Pense em prazos maiores: FIIs são mais adequados para horizontes de médio e longo prazo;
  • Evite decisões por impulso baseadas apenas em notícias de curto prazo ou movimentos pontuais de preço;
  • Conte com orientação especializada: seu gerente ou assessor na Unicred pode ajudar na análise dos produtos e na construção de uma carteira alinhada ao seu perfil.

Lembre-se: este conteúdo é educativo e não configura recomendação individual de investimento. A melhor alocação depende da sua situação financeira, objetivos e tolerância a risco.

Quando comprar ou vender cotas de FIIs?

Uma das maiores dúvidas de quem investe em fundos imobiliários é “quando comprar ou vender?”. Aqui é importante começar com um alerta: rendimentos mensais e dividend yield não são tudo.
Não invista olhando apenas o rendimento do mês. É comum o investidor iniciante se encantar com um dividend yield alto e decidir comprar o FII só por isso. O problema é que:

  • Um yield muito elevado pode ser resultado de queda forte no preço da cota, e não necessariamente de um fundo “excepcional”;
  • Rendimentos podem ter sido inflados por eventos pontuais, como venda de imóvel, distribuição obrigatória de resultados ao final do semestre contábil, acordos realizados ou receitas não recorrentes;
  • O fundo pode estar distribuindo mais do que deveria, comprometendo a sustentabilidade dos pagamentos no futuro.

Por isso, ao analisar o momento de compra ou venda, é importante olhar muito além do rendimento mensal.
Olhe os fundamentos, não só o movimento de “sardinha”. No mercado, chama-se de “movimento de sardinha” aquele comportamento em que vários investidores pessoas físicas correm atrás do que está “na moda”:

  • Compram um FII só porque “todo mundo está falando”;
  • Entram em fundos que dispararam de preço, sem olhar se o valor ainda faz sentido;
  • Vendem na primeira queda mais forte, por medo, sem avaliar se os fundamentos mudaram de verdade.

Para fugir disso, vale observar com calma indicadores como:

  • Vacância (nível de imóveis vagos);
  • Qualidade e diversificação de inquilinos;
  • Localização e padrão dos imóveis (no caso de FIIs de tijolo);
  • Qualidade de crédito dos devedores (em FIIs de papel);
  • Histórico e comunicação do gestor;
  • Patrimônio líquido por cota e relação com o preço de mercado;
  • Volume de negociação diário (liquidez).

Comprar ou vender baseado apenas em “comentários de rede social” ou no rendimento do último mês é correr o risco de agir como “sardinha” e tomar decisões que não conversam com o seu objetivo de longo prazo.

Queda de preço não é, por si só, motivo para pânico. Ver a cota de um fundo cair nunca é confortável, mas é importante lembrar:

  • FIIs são investimentos de renda variável;
  • Oscilações são normais no dia a dia de mercado;
  • Uma queda de curto prazo não significa automaticamente que o fundo ficou ruim.

Antes de vender, vale se perguntar:

  • Os fundamentos pioraram? Houve aumento relevante de vacância, perda de inquilinos importantes, piora de crédito ou mudança de estratégia com a qual você não concorda?
  • Ou foi apenas um movimento de mercado, ligado a notícias pontuais, humor dos investidores ou movimentos de taxa de juros?

Se os fundamentos continuam sólidos e o fundo segue alinhado à sua estratégia, muitas vezes a queda pode ser apenas parte da volatilidade normal do mercado.

Crises e juros altos podem gerar oportunidades. Em muitos momentos de crise ou de juros básicos (Selic) em alta, acontece um movimento típico:

  • Investidores migram para renda fixa, atraídos por taxas mais elevadas;
  • Parte do dinheiro sai de FIIs e outros ativos de renda variável;
  • Isso pode pressionar os preços dos fundos imobiliários para baixo.

Nessas horas, alguns FIIs de qualidade podem ficar “descontados”, ou seja, sendo negociados a preços abaixo do que o portfólio e a geração de renda sugerem no longo prazo. Para quem está preparado, com reserva de emergência feita e estratégia bem definida, esses momentos podem se transformar em janelas de oportunidade para comprar boas cotas a preços mais atrativos.

Isso não significa comprar qualquer FII só porque caiu. Significa avaliar os fundamentos com cuidado e, se fizer sentido para o seu perfil, aproveitar preços melhores em fundos que você já gostaria de ter na carteira.

Quando faz sentido vender um FII?

Vender pode fazer sentido quando:

  • A tese de investimento mudou: por exemplo, o fundo passou a focar em um segmento ou região que você não deseja mais;
  • Houve piora estrutural dos fundamentos: vacância alta e persistente, queda relevante e duradoura da renda, problemas de governança ou de crédito;
  • O FII passou a representar peso excessivo na sua carteira, e você quer rebalancear o risco;
  • Você precisa ajustar seu perfil de risco ou prazos, por mudança de objetivos de vida.

Ou seja, a venda deve ser consequência de uma decisão consciente de alocação, e não apenas reação a oscilações diárias ou a comentários de curto prazo.

Conte com apoio especializado. Definir quando comprar ou vender cotas de FIIs envolve:

  • Entender o seu perfil de investidor;
  • Ter clareza dos seus objetivos e prazos;
  • Analisar indicadores e fundamentos com cuidado;
  • Saber lidar com as emoções em períodos de oscilação.

Por isso, é sempre importante contar com o apoio do seu gerente Unicred e dos especialistas da ZIIN, que podem ajudá-lo a:

  • Interpretar melhor os riscos e oportunidades de cada fundo;
  • Construir uma carteira equilibrada de acordo com seu perfil;
  • Evitar decisões impulsivas baseadas apenas em renda do mês ou em movimentos de “sardinha” do mercado.

Assim, FIIs deixam de ser apenas um “investimento da moda” e passam a ser parte de uma estratégia de longo prazo, com mais consciência, informação e alinhamento com os seus objetivos financeiros.


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Perguntas frequentes sobre Fundos Imobiliários (FIIs)

1. Qual é o valor mínimo para investir em FIIs?
Não existe um valor mínimo fixo por lei. Em geral, você pode começar comprando 1 cota, cujo preço varia conforme o fundo e o momento de mercado. Em muitos casos, é possível iniciar com poucas centenas de reais. Há, inclusive, FIIs que você encontra cotas a menos de R$ 10.

2. Fundos imobiliários pagam renda todo mês?
A maioria dos FIIs tem como política distribuir rendimentos mensalmente, mas o valor pode variar. A distribuição depende dos resultados do fundo, das receitas de aluguel ou juros e das decisões do gestor dentro das regras do regulamento.

3. Posso perder dinheiro com FIIs?
Sim. Como se trata de renda variável, o valor das cotas pode cair, e os rendimentos podem diminuir em determinados períodos. Por isso, é importante investir com visão de longo prazo, diversificar e respeitar seu perfil de risco.

4. FIIs são melhores do que comprar um imóvel físico?
Não existe resposta única. FIIs oferecem:

  • Menor barreira de entrada;
  • Diversificação;
  • Gestão profissional;
  • Liquidez em bolsa.

Já o imóvel físico oferece controle direto e pode fazer sentido para objetivos específicos. Muitas pessoas optam por combinar as duas estratégias, de acordo com seu projeto de vida.

5. Preciso declarar meus FIIs no Imposto de Renda?
Sim. Mesmo quando há isenção parcial ou retenção na fonte, os FIIs devem ser declarados na sua declaração anual, tanto as posições (cotas em carteira) quanto os rendimentos e ganhos de capital. Em caso de dúvida, consulte a Receita Federal ou um profissional de contabilidade.

Se você quer dar o próximo passo e começar a investir em fundos imobiliários com segurança, fale com seu Gerente de Relacionamento da Unicred ou acesse a ZIIN pelo app Unicred Mobile. Assim, você conta com informação de qualidade, suporte especializado e a solidez de uma instituição cooperativa que tem compromisso com o seu patrimônio e com o desenvolvimento da comunidade onde você vive.


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