
Já pensou que muitos brasileiros pagam mais impostos do que realmente precisam? Na maioria das vezes, isso não acontece por descuido, mas por falta de planejamento tributário.
Entender como os impostos incidem sobre seu dinheiro e aproveitar as regras fiscais a seu favor, pode reduzir o impacto dos tributos e aumentar seus ganhos líquidos.
Ou seja, o planejamento tributário é uma ferramenta de eficiência financeira. Ele ajuda a escolher os investimentos certos, no momento certo, e evitar surpresas na hora de declarar o Imposto de Renda.
O que é um tributo?
O conceito de tributo pode causar algumas confusões. É comum, por exemplo, que ele seja usado como sinônimo de imposto, o que não é totalmente correto: todo imposto é um tributo, mas nem todo tributo é um imposto.
De forma simples, tributo é toda quantia paga ao governo (seja municipal, estadual ou federal) de forma obrigatória, com o objetivo de financiar serviços públicos como saúde, educação, segurança e infraestrutura para manter o funcionamento do país.
De acordo com a Constituição Federal, existem cinco modalidades de tributos no Brasil: Impostos, Taxas, Contribuições especiais, Contribuições de melhoria e Empréstimos compulsórios.
Cada tipo tem finalidades e formas de cobrança diferentes. Além de representar um compromisso de cidadania, estar em dia com esses pagamentos é fundamental para manter o CPF em dia e o nome limpo.
O que é planejamento tributário e por que ele é importante?
Fazer um planejamento tributário significa analisar e organizar suas finanças para aproveitar ao máximo os benefícios legais que reduzem a carga de impostos. Com isso, é possível evitar pagamentos desnecessários, identificar deduções possíveis e até escolher investimentos mais vantajosos do ponto de vista fiscal.
Por exemplo, quem investe em fundos de investimento, renda fixa, ações ou previdência privada precisa entender como e quando o Imposto de Renda é cobrado. É justamente aí que entram conceitos como o come-cotas, um mecanismo que costuma pegar muitos investidores de surpresa.
O que é o come-cotas e por que ele afeta seus investimentos?
Quando o assunto é planejamento tributário, um dos pontos que mais gera dúvidas está na tributação dos investimentos.
Cada aplicação tem suas próprias regras de cobrança de impostos: algumas só cobram no momento do resgate, enquanto outras têm descontos automáticos ao longo do tempo. É o caso de parte dos fundos de investimento, que contam com uma cobrança semestral conhecida como come-cotas.
O come-cotas é, basicamente, uma antecipação do Imposto de Renda sobre os rendimentos desses fundos, feita duas vezes por ano, em maio e novembro. Ele existe para que a Receita Federal receba parte da tributação mesmo que o investidor mantenha o dinheiro aplicado por tempo indeterminado, já que os fundos não têm vencimento.
A alíquota é de 20% para fundos de curto prazo e 15% para fundos de longo prazo. Esses percentuais incidem sobre os rendimentos, reduzindo a quantidade de cotas do investidor (daí o nome “come-cotas”). É importante lembrar que fundos de ações não sofrem a incidência do come-cotas, nesses casos, o imposto é cobrado apenas no momento do resgate.
Entender quando e como esse imposto é cobrado pode ajudar a criar um bom planejamento tributário, permitindo ajustar sua carteira e diversificar os investimentos de forma mais estratégica.
Como o planejamento tributário ajuda a economizar
Ao planejar seus investimentos, você pode escolher aplicações com tributação mais vantajosa, como títulos isentos (como LCI e LCA) ou produtos que oferecem diferimento do imposto, como a previdência privada. Além disso, entender o que pode ser deduzido no Imposto de Renda ajuda a aproveitar ao máximo os benefícios legais disponíveis.
Gastos com saúde, educação e previdência privada são exemplos de despesas que reduzem a base de cálculo do IR, ou seja, diminuem o valor final dos seus impostos a pagar.
Organizar essas informações ao longo do ano, em vez de apenas na época da declaração, é o que faz a diferença entre pagar imposto e recuperar parte dele.
Previdência privada: o investimento que também reduz impostos
Uma das formas mais inteligentes de unir planejamento tributário e futuro financeiro é investir em previdência privada.
Planos, como o modelo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) do Precaver, o Plano de Previdência da Unicred, permitem deduzir até 12% da renda bruta anual tributável na declaração completa do Imposto de Renda.
Como isso funciona na prática?
Por exemplo: se sua renda anual é de R$ 100 mil e você aplica R$ 12 mil em um plano PGBL, esse valor é abatido da base de cálculo.
Considerando a alíquota máxima de 27,5%, a economia chega a R$ 3.300. Além de um investimento que continua crescendo para o futuro.
Outro diferencial da previdência privada é a possibilidade de escolher a tabela de tributação do Imposto de Renda:
- Tabela progressiva: segue as mesmas faixas do IR sobre salário, podendo ser vantajosa para quem pretende resgatar valores menores ou em prazos curtos.
- Tabela regressiva definitiva: quanto mais tempo o dinheiro permanecer investido, menor a alíquota. Após dez anos, o imposto cai para 10%, a menor taxa da indústria.
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Organizar sua vida financeira com foco tributário é uma forma de preservar o patrimônio e garantir eficiência nos seus investimentos. Ele ajuda você a entender melhor sobre seu dinheiro, se antecipar às obrigações e construir uma trajetória financeira sólida e tranquila.
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