Na última semana, o mercado global foi fortemente influenciado por dados econômicos relevantes e movimentações políticas. Na Zona do Euro, o Banco Central reduziu os juros pela terceira vez no ano, com expectativa de novos cortes nas próximas reuniões, à medida que a inflação se aproxima da meta de 2%.
Enquanto isso, a China surpreendeu com um crescimento do PIB de 4,6% no terceiro trimestre, reforçando o desempenho econômico do país. Já no Japão, a inflação acelerada gerou especulações sobre um possível aumento de juros, pressionando negativamente a bolsa local.
Nos Estados Unidos, com poucos dados divulgados, os juros futuros recuaram nos prazos curtos e médios, mas o dólar segue em alta global diante da proximidade das eleições e incertezas sobre quem será o próximo presidente da maior economia do mundo.
No Brasil, o mercado aguarda medidas de corte de gastos prometidas para o período pós-eleitoral. A Instituição Fiscal Independente (IFI) projeta que a dívida pública pode alcançar 80% do PIB em 2024, caso não sejam implementadas mudanças fiscais. A perspectiva pressionou os juros futuros, que subiram em todos os prazos.
Entre os destaques para os próximos dias, estão a divulgação do IPCA-15 no Brasil e dos índices PMI nos EUA e na Europa, além da inflação anual do Japão.
