A eleição do novo presidente dos EUA traz expectativas sobre mudanças na economia global. A escolha de Trump coloca o corte de juros como prioridade, com redução do FED em 0,25 p.p. e projeção de mais um corte em dezembro. Contudo, a previsão é de alta nos juros ao longo dos próximos anos, com o endividamento público dos EUA em crescimento.
No Brasil, a inflação elevada, o crescimento econômico (indicado pelo PMI) e o descontrole de gastos públicos influenciaram o Copom a elevar a Selic para 11,25% a.a. Mesmo com esse ajuste, as projeções para os juros a longo prazo caíram, alinhando-se à tendência dos EUA.
O real teve uma valorização significativa após semanas de baixa, contrariando a tendência do dólar no mercado global.
As bolsas mundiais apresentaram bom desempenho, exceto as da Europa e do Brasil.
Dados importantes serão divulgados nesta semana, incluindo a Ata do Copom e o IBC-Br no Brasil, a inflação nos EUA, e dados de produção industrial e vendas no varejo nos EUA e na China, além das previsões de PIB no Japão e na Zona do Euro.
Escrito por: Unicred Blog