Dólar em Queda e Bolsas em Alta: Entenda o Movimento do Mercado Global

Na última semana, os Estados Unidos anunciaram novas tarifas sobre aço e alumínio, além de medidas recíprocas contra países que impõem taxas extras sobre produtos norte-americanos. Essas restrições podem gerar impactos significativos no comércio global e pressionar a inflação nos próximos meses.

No Brasil, a inflação veio praticamente em linha com as expectativas, com destaque para a queda no custo da energia elétrica, que pode ser revertida em fevereiro. Além disso, o volume de serviços caiu pelo segundo mês consecutivo, sugerindo que a recente alta dos juros começa a impactar a atividade econômica.

Diante desse cenário, investidores ajustaram as expectativas de juros para baixo, refletindo uma possível desaceleração econômica. O mercado passa a considerar que a atividade global pode perder força, influenciando as decisões futuras de política monetária. 

A inflação ao consumidor nos Estados Unidos (CPI) veio acima do esperado, reforçando a tendência de alta nos preços. No entanto, o receio de um enfraquecimento econômico global levou a uma redução nas expectativas de juros para todos os vencimentos.

Em resposta às novas tarifas norte-americanas, a Comissão Europeia anunciou que tomará medidas para proteger os interesses da União Europeia. O desdobramento dessas tensões comerciais pode gerar novas instabilidades nos mercados internacionais. O dólar, por sua vez, perdeu força diante das mudanças nas expectativas econômicas. 

Os próximos dias serão marcados por importantes divulgações econômicas, como o IBC-Br no Brasil, dados do setor externo, inflação no Japão, decisão de juros na China e a ata do FOMC nos Estados Unidos, que trará detalhes sobre a última reunião de política monetária do Federal Reserve.

 

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