Na última semana, os mercados apresentaram moderado otimismo devido a indicadores de atividade econômica mais equilibrados e índices de inflação nos Estados Unidos levemente abaixo do esperado, o que reduziu preocupações com pressão inflacionária. O Índice de Preço ao Produtor (IPP) e os núcleos do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) indicaram arrefecimento, enquanto o IGP-10 registrou alta menor de 0,53% em janeiro, e o IBC-Br subiu 0,10% em novembro, mostrando estabilidade. Esses fatores influenciaram uma queda nas taxas de juros futuros, reduzindo o pessimismo e beneficiando os prazos mais longos da curva nos EUA.
Esse cenário também impactou positivamente os mercados brasileiros, com o real se destacando como a segunda moeda mais valorizada globalmente na semana, impulsionado pela desvalorização do dólar em meio a expectativas de juros mais baixos. A valorização foi acompanhada pelo bom desempenho de ações globais ligadas a commodities metálicas, que registraram alta de 2,94% na semana, graças à estabilidade da atividade econômica na China.
Para esta semana, os destaques incluem os indicadores antecedentes nos EUA, os resultados das contas públicas e o IPCA-15 no Brasil, além do PMI da Zona do Euro e a decisão de juros no Japão. A posse da nova administração republicana também deve atrair a atenção dos mercados.
