A última semana foi marcada pelo início da tarifação adicional de 25% sobre aço e alumínio pelos Estados Unidos, provocando reações da China e da Europa. A medida trouxe preocupações sobre seu impacto inflacionário e ofuscou o bom resultado da inflação ao consumidor norte-americana. Em resposta, o governo chinês declarou que adotará medidas para proteger seus interesses e anunciou estímulos ao consumo, incentivando financiamentos e uso de cartões de crédito.
No Brasil, o IPCA registrou alta de 1,31% no mês, em linha com as expectativas, acumulando 5,06% em 12 meses. A queda no volume de serviços e a redução do endividamento público influenciaram as projeções dos juros futuros. Enquanto isso, o real valorizou diante das principais moedas, beneficiado pelo cenário de fragmentação política global.
Nos mercados, o fluxo internacional segue migrando de empresas com valuations elevados nos EUA para mercados mais atrativos, como Brasil e China. Para os próximos dias, o mercado aguarda a inflação ao consumidor na Europa, a decisão do Copom no Brasil (com expectativa de alta da Selic para 14,25%), a reunião do FOMC nos EUA e a decisão de juros na China.
