ESG e o Cooperativismo: uma aliança para um mundo melhor

Nos últimos anos, a conscientização sobre a importância da sustentabilidade e da responsabilidade social ganhou destaque dentro das instituições financeiras de todo o mundo.

Empresas e organizações estão cada vez mais incorporando princípios ambientais, sociais e de governança (ESG) em suas operações para garantir um impacto positivo na sociedade e no meio ambiente.

Nesse contexto, o cooperativismo de crédito não fica de fora e emerge como um setor essencial para promover uma economia mais justa e sustentável. Afinal, o cooperativismo é o ambiente ideal para que essas práticas se proliferam, pois já está intrínseco no seu DNA.

O que é Cooperativismo de Crédito?

Antes de mergulharmos na relação entre ESG e cooperativismo de crédito, é importante entender o que significa esse modelo de negócio. Se você já é um de nossos cooperados, deve saber mais sobre o assunto, porém, aos que chegaram agora no canal vamos explicar o conceito principal do cooperativismo.

Uma instituição financeira cooperativa é uma sociedade sem fins lucrativos e formada por pessoas, que tem o objetivo de oferecer produtos financeiros e prestar serviços de maneira justa, transparente e vantajosa para seus associados. Uma Cooperativa é dirigida e controlada pelos próprios cooperados, que são também os beneficiários na distribuição dos resultados financeiros do negócio. 

Em outras palavras, são os sócios da cooperativa que definem suas políticas e participam dos resultados. Esse modelo de negócio permite que os membros tenham acesso a serviços financeiros como em um banco tradicional, mas com uma abordagem mais centrada nas necessidades dos cooperados.

ESG: Um Compromisso com a Sustentabilidade

A sigla ESG engloba três pilares fundamentais que orientam as práticas das empresas e organizações:

  • Ambiental (Environmental): Refere-se ao compromisso com a proteção do meio ambiente, a adoção de práticas de consumo e redução do impacto ambiental. Isso inclui a gestão de resíduos, a eficiência energética, a promoção de energias renováveis ​​e a preservação da biodiversidade.
  • Social: Trata das relações com funcionários, clientes, comunidades e outros stakeholders. Inclui ações cautelosas para a diversidade e inclusão, o bem-estar dos colaboradores, o apoio à comunidade local e o respeito aos direitos humanos.
  • Governança: Refere-se às práticas de governança corporativa e ética adotadas pela organização. Envolve transparência, prestação de contas, equidade, ética nos negócios e combate à corrupção.

ESG no Cooperativismo de Crédito:

Segundo pesquisa realizada pela PWC, a maior parte dos dirigentes das cooperativas consideram esses aspectos muito importantes para o segmento. Mais da metade dos entrevistados (51%) avalia que a incorporação de ESG na estratégia da cooperativa é muito relevante para atrair e reter cooperados.

A quase totalidade das cooperativas de crédito (98%) conta com políticas e procedimentos para avaliar riscos sociais, ambientais e climáticos na etapa de análise de crédito. Essa é uma exigência do Banco Central prevista nas Resoluções CMN nº 4.945/2021 e CMN nº 4.606/2017.

A proporção de cooperativas de crédito que têm mecanismos formais para monitorar não só suas práticas sociais, ambientais e climáticas, mas também as dos seus cooperados, é de 72%.

Quanto à aplicação de boas práticas de gestão ambiental, 74% dos entrevistados afirmam que a cooperativa na qual atuam cumpre parcialmente boas práticas de gestão ambiental em suas operações e espaços físicos, o que indica haver espaço para ampliação. Entre as ações sociais desenvolvidas pelas cooperativas de crédito, a mais comum é a educação financeira para a comunidade local (85%).

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