No cenário internacional, o aumento dos juros nos vencimentos mais longos nos Estados Unidos reflete as expectativas de um ambiente global mais fragmentado. A reeleição de Donald Trump sugere novas tarifas no comércio internacional e cortes de impostos nos EUA, elevando os riscos econômicos. Esses fatores, somados aos dados de inflação japoneses e à força do dólar frente a outras moedas, impactam diretamente as economias globais, incluindo o Brasil.
Por aqui, os desafios fiscais seguem como tema central. Apesar de uma prévia da inflação abaixo do esperado, o mercado continua reagindo à pressão sobre os gastos públicos e ao aumento do endividamento. Essa combinação levou os juros futuros a dispararem na última semana de 2024, indicando expectativas de taxas ainda mais altas nos próximos anos. Além disso, o mercado acionário brasileiro tem sentido o impacto desse cenário, com desvalorização das ações em um ambiente de incerteza.
Olhando para a primeira semana de 2025, dados importantes estão no radar, como as estatísticas fiscais no Brasil e os PMIs da China e dos Estados Unidos, que podem oferecer mais pistas sobre o desempenho das economias globais. Diante desse cenário, é essencial acompanhar de perto os desdobramentos econômicos e adaptar estratégias para navegar em um ambiente de juros altos, dólar fortalecido e incertezas fiscais.
