A primeira semana de outubro foi marcada pela surpresa na criação de empregos nos Estados Unidos, com o relatório Payroll registrando 254 mil novos postos, bem acima da previsão de 147 mil. Isso impulsionou a alta dos juros futuros e resultou em queda nas ações globais, com a valorização do dólar.
No Brasil, o Banco Central divulgou que as contas fiscais apresentaram déficit em agosto, e o endividamento público se manteve estável em 78,5% do PIB. A S&P Global também destacou que o PMI (pesquisa com Gerentes de compras) de serviços e composto, indicou que a economia brasileira está aquecida e em expansão. Os juros futuros subiram, especialmente os de vencimento em um ano, com alta de 1,04%, refletindo as expectativas dos investidores em relação à Selic.
No cenário internacional, os índices PMI de serviços dos Estados Unidos, da Zona do Euro e do Japão apontaram expansão econômica. No Japão, o desemprego ficou abaixo do esperado, o que sugere uma possível alta nos juros por parte das autoridades. A semana ainda reserva importantes dados no Brasil, como a inflação (IPCA) com projeção de alta de 0,47% e o resultado dos serviços na sexta-feira.