Na última semana, as decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos movimentaram os mercados. Nos EUA, as taxas foram mantidas inalteradas, refletindo uma economia mais dinâmica do que o esperado e uma inflação ainda elevada, com o PCE registrando alta de 2,6% em 12 meses. Já o PIB do 4º trimestre cresceu abaixo das expectativas, levando a uma queda nos juros da maior economia do mundo após semanas de alta.
A incerteza sobre a nova administração norte-americana impactou as bolsas dos EUA, enquanto o destaque da semana ficou com as ações brasileiras. No Brasil, o Copom elevou a Selic para 13,25%, como esperado, e sinalizou uma nova alta na próxima reunião. Esse compromisso com o combate à inflação e a melhora nos dados de endividamento público contribuíram para a queda dos juros futuros e do dólar frente ao real, apesar da valorização da moeda americana globalmente.
Nesta semana, os mercados aguardam a Ata do Copom no Brasil, o Payroll nos EUA e dados econômicos da China, como PMI e inflação ao consumidor.
