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Afinal, o que é uma crise econômica?

Economia

Criado em 07 Abr 20

Tempo estimado de leitura: 3 minuto(s)

Afinal, o que é uma crise econômica?

Recessão, depressão, desemprego, PIB. Você com certeza já teve dúvidas sobre esses conceitos tão comuns quando se fala em economia, não é mesmo?

Antes de mais nada, é preciso entender que a economia é cíclica, apesar de apresentar períodos de certa estabilidade. Isso significa que, em alguns momentos há crescimento e em outros há queda da atividade econômica, o que é um padrão normal do sistema capitalista.
Ou seja, de tempos em tempos passaremos por crises, isso é inevitável.

O que pode variar são as razões que levam às crises, os setores que serão mais afetados, a intensidade e duração delas, é claro.

Em geral, grandes crises afetam de alguma forma todos os países, pois as economias são dependentes entre si.

VAMOS ENTENDER MELHOR O QUE ACONTECE DURANTE UMA CRISE:

  • Durante uma crise há a diminuição da atividade econômica.
  • A demanda por consumo cai, o que leva à diminuição da produção e do lucro das empresas
  • Como as empresas passam a lucrar menos, muitas delas acabam demitindo funcionários e isso leva ao aumento da taxa de desemprego.
  • Com mais pessoas desempregadas, a renda diminui, o que leva a um menor consumo das famílias.
  • Isso tudo pode gerar uma recessão ou até mesmo um período de depressão econômica.

VEJA ABAIXO A DIFERENÇA ENTRE ESSES DOIS CONCEITOS:

  • Recessão: As recessões são crises relativamente curtas, são fases nas quais há retração da atividade econômica, aumento do desemprego, diminuição da produção, do lucro das empresas e dos investimentos. Considera-se em recessão uma economia que apresenta queda no PIB por dois trimestres consecutivos.
  • Depressão: São crises duradouras – um estado de agravamento da recessão – com forte redução da atividade econômica, falências, altas taxas de desemprego e grandes quedas de produção e investimentos. Geralmente considera-se depressão uma recessão que ultrapassa 3 ou 4 anos de duração ou então, uma queda realmente drástica no PIB.

Para frear o ciclo, é necessário adotar políticas econômicas de estímulo à economia e o sucesso – ou não – dessas medidas, vai determinar a intensidade e duração dessas crises.

Em geral, as crises produzem consequências muito ruins para a sociedade, impactando, inclusive, na condição de vida da população, especialmente daquelas camadas mais pobres, que são diretamente afetadas pelo desemprego e diminuição da sua capacidade de consumo.

MAS O QUE A EXPERIÊNCIA NOS ENSINA?

No Brasil, já passamos por muitas crises e olhar para traz pode nos trazer um certo alento e esperança de que, mais uma vez, iremos superar.

A crise atual talvez seja a pior da história, mas com certeza não será a última. Nossa sociedade não será a mesma após o Corona vírus e, até o ciclo passar, precisaremos de muita resiliência e sabedoria.

O lema agora deixou de ser “FAZER MAIS COM O MESMO” para se tornar “FAZER MELHOR COM MENOS”.

A tarefa é complexa, é aprender e reaprender ao mesmo tempo.
Desse modo, reduzir e reutilizar – palavras tão usadas no jargão da sustentabilidade – devem ser adotadas no cotidiano das finanças pessoais. Em tempos de vacas magras, é importante saber para onde está caminhando o orçamento, com planejamento e controle dos gastos, que vão desde pequenos hábitos do dia a dia até a prestação do carro, por exemplo.

Esta experiência nos exigirá um novo modelo de economia, sustentada nos princípios de solidariedade, reciprocidade e responsabilidade.

REFLEXÕES DE UMA ANTROPÓLOGA:

A antropóloga norte-americana Margaret Mead (1901-1978), que integrou a corrente teórica da Escola Americana relacionada aos comportamentos e aos padrões culturais, indagada por um aluno sobre o que ela considerava ser o primeiro sinal de civilização do ser humano, respondeu de forma diferente da esperada.

Segundo ela, não foi a fabricação de utensílios como panelas de barro, pedras de amolar ou anzóis de pesca, mas sim um fêmur (osso da coxa) quebrado e cicatrizado.

Ela explicou que, no reino animal, se você quebra a perna, você morre. Você não pode correr do perigo, ir até o rio beber água ou caçar comida. Você é carne fresca para os predadores. Nenhum animal sobrevive a uma perna quebrada por tempo suficiente para o osso sarar.

Portanto, um fêmur quebrado que cicatrizou seria a evidência de que alguém dispensou tempo para ficar com aquele que caiu, tratou da ferida, levou a pessoa à segurança e cuidou dela até que se recuperasse.

Ajudar alguém durante a dificuldade é onde a civilização começa, finaliza a antropóloga.

Esta reflexão talvez faça muito sentido dentro da realidade que vivemos hoje.
Precisamos uns dos outros, precisamos apoiar aqueles que estão ao nosso redor, para que juntos possamos sair ainda mais fortes.

Escrito por: Sua Saúde Financeira e Investimentos

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