
Uma pesquisa feita pelo Global Financial Literacy Excellence Center com 150 mil pessoas em 140 países procurou medir o grau de educação financeira mundial.
Os dados mostram que, no mundo todo, a cada 3 adultos, 2 são considerados analfabetos financeiros.
No Brasil, isso não é diferente. Apenas 35% dos adultos pesquisados responderam corretamente às questões propostas no estudo, com o objetivo de testar o conhecimento sobre quatro conceitos financeiros básicos: diversificação de risco, inflação, habilidade numérica e juros compostos. O resultado colocou o nosso país atrás de alguns dos países mais pobres do mundo como Madagascar, Togo e Zimbábue.
Dentre os brasileiros que têm acesso a serviços bancários nosso resultado também é inferior ao da média mundial. Enquanto no mundo 53% das pessoas que usam cartão de crédito ou tomam empréstimos de instituições financeiras são alfabetizadas financeiramente, no Brasil, esse percentual corresponde a somente 40% das pessoas.
Estes dados revelam o alto preço que pagamos hoje por decisões tomadas sem a devida reflexão.
O espaço da escola é extremamente propício para despertar a consciência e o interesse sobre o assunto. Neste sentido, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), homologada recentemente pelo Ministério da Educação (MEC), incluiu a Educação Financeira entre os temas transversais que deverão constar nos currículos de todo o Brasil. Isto significa que a educação financeira não estará restrita a aplicação em uma única matéria.
As escolas devem contribuir para a criação de uma nova geração de pessoas independentes financeiramente, que aprendem desde cedo a utilizar o dinheiro de maneira sustentável e consciente para a realização de sonhos.
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Precisamos mudar o velho conceito de que educação financeira é sinônimo de privação. Organizar as finanças não significa necessariamente gastar menos, mas sim, gastar melhor, com o que realmente importa.
Afinal, o dinheiro deve nos servir, não o contrário.
*A pesquisa é uma iniciativa conjunta da Mc-Graw Hill Financial, da Gallup, do World Bank Development Reseach Group e do Global Financial Literacy Excellence Center (GFLEC). Para acessar os resultados na íntegra clique aqui.
Escrito por: Sua Saúde Financeira e Investimentos