Depois de muita turbulência e de muitas lições aprendidas, o que todos os investidores querem saber é:
O que esperar daqui para a frente.
A recuperação observada ao longo dos últimos meses, anima. E agora, com o ciclo de alta da Selic, é um bom momento para reavaliar a sua carteira.
Embora tenhamos boas expectativas para a economia, o investidor nunca deve apostar todas as suas fichas em uma previsibilidade, neste sentido, a diversificação continua sendo a melhor receita.
Você já deve ter ouvido falar que não é possível obter liquidez, rentabilidade e risco em um único investimento, não é mesmo? E isso é verdade, mas se souber utilizar a estratégia da diversificação eficiente, não precisará abrir mão de um para ganhar em outro. Poderá equilibrar os três em uma carteira bem estruturada.
E como fazer isso?
É simples, basta escolher opções de investimentos que tenham baixa correlação, ou seja, que não sofrem as mesmas influências em um determinado cenário. Podemos dizer que elas “andam para lados opostos”.
O mercado financeiro oferece muitas opções como: Juros, Bolsa, Inflação, Câmbio, ativos prefixados, crédito privado, entre outras. E não existe uma única “receita” que seja melhor para todos. Por isso é importante o investidor conhecer os seus objetivos e necessidades antes de definir a carteira.
Vou dar alguns exemplos:
- O investidor que possui uma carteira composta por ações na bolsa brasileira e outra parcela em juros, tende a minimizar suas perdas em momentos de queda na bolsa. Ao mesmo tempo, não deixará de aproveitar os ciclos de alta da renda variável para potencializar seus ganhos.
- Agora imagine um investidor que aplica unicamente em poupança. Se a taxa de juros do país passa por um ciclo abaixo de 8,5%, o rendimento desta da aplicação estará limitado à 70% da Selic. Ai vem o grande e silencioso risco de perder para a INFLAÇÃO. É o que chamamos de ganho real negativo.
- Já em ciclos de alta da Selic onde a taxa atinja patamares acima de 8,5%, as novas aplicações em poupança ficarão limitadas à 0,5% + TR ao mês. E então temos o risco de ficar para traz, o que podemos chamar de custo de oportunidade. É aquele prêmio (rentabilidade a mais) que o investidor poderia estar ganhando em modalidades mais rentáveis na renda fixa.
Dentre as opções disponíveis no mercado, existem ainda os FUNDOS IMOBILIÁRIOS. Este tipo de investimentos ganha de duas formas: tanto na valorização das cotas quanto no recebimento de aluguéis (que no caso de pessoa física é isento de IR*). Ou seja, é uma modalidade interessante para o investidor que busca rendimentos periódicos e acredita na valorização do mercado imobiliário, porém, não deseja imobilizar seus recursos em “tijolos”.
Nem sempre o investidor individual consegue ter acesso a algumas opções de investimentos que dependem de altos valores ou condições específicas. E nesse sentido, aqui vai mais uma dica: FUNDOS MULTIMERCADOS.
Como o próprio nome já diz, este tipo de fundo de investimentos pode alocar em várias estratégias simultaneamente, como: mercados de juros, moedas, câmbio, commodities, ações e, inclusive, criptoativos.
Dentro dessa categoria você pode encontrar estratégias com diferentes níveis de risco, constituindo-se em uma excelente opção para diversificar a carteira respeitando o seu perfil de investidor.
Já os FUNDOS DE AÇÕES, trazem oportunidades de investimentos tanto no brasil quanto no exterior. Através dessa estratégia é possível investir em empresas com ótimo potencial de valorização para buscar retornos no médio e longo prazo significativamente superior ao CDI.
Por fim, os INVESTIMENTOS EM RENDA FIXA tendem a se beneficiar com a alta da Selic. E esta categoria tem atraído ainda mais a atenção dos investidores nos últimos meses.
No mundo dos investimentos não existe certo ou errado, existe o melhor para você.
E uma consultoria de investimentos pode ajudar muito a montar o MIX mais adequado para cada investidor.
Não busque promessas, mas sim, orientações claras e transparentes para que você possa tomar suas próprias decisões com consciência. Informação é tudo no mundo dos investimentos
Escrito por: Sua Saúde Financeira e Investimentos
