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O que esperar para 2019?

Economia

Criado em 13 Mar 19

Tempo estimado de leitura: 2 minuto(s)

O que esperar para 2019?

O ano de 2019 promete ser bastante desafiador para alocação de recursos. Por um lado, o ambiente internacional passa a contribuir menos com o fim de uma década de injeção de liquidez pelos bancos centrais de países desenvolvidos. Já no Brasil, vivemos uma conjuntura favorável após um longo período de recessão.

Selic na mínima histórica; inflação sob controle e alta capacidade ociosa nas empresas, que possibilita que haja crescimento sem gerar pressão inflacionária; mercado de trabalho começando a apresentar melhora; recuperação do crédito e endividamento das famílias e empresas em situação muito mais saudável.

Porém, é extremamente importante aprovarmos com urgência as reformas necessárias para garantir estabilidade fiscal, em especial a da Previdência, pois a fragilidade das nossas contas públicas nos deixa muito vulneráveis.
Apenas assim, o país poderá reconquistar a credibilidade e voltar a receber aportes dos investidores estrangeiros, que sacaram mais de R$11 bilhões da bolsa brasileira em 2018.

De acordo com levantamento da consultoria global EPFR, estrategistas do mercado estimam uma entrada potencial de R$ 251 bilhões de reais em ações brasileiras se as alocações dos fundos globais e daqueles voltados para mercados emergentes globais (GEM, na sigla em inglês) voltassem ao patamar de outubro de 2014, nas eleições pré-Dilma.

Isso mostra o potencial de crescimento para investidores que estiverem dispostos a entrar nesse tipo de ativo a partir de agora.

Diante desse cenário, como obter bons retornos sem deixar de se proteger dos riscos que devem trazer volatilidade ao mercado ao longo do ano?

O ponto chave é a diversificação da carteira. O custo de oportunidade menor com o CDI mais baixo exigirão um pouco mais de risco.

  • Fundos multimercados, que alocam em diversas classes de ativos como juros, moedas e bolsas no Brasil e no exterior apresentam grande potencial de retorno com certa proteção, por possuírem carteiras mais flexíveis, que são ajustadas de acordo com o cenário, podendo operar com exposições compradas ou vendidas.
  • Fundos imobiliários também podem se destacar como boas opções para capturar a melhora do ambiente interno. Após anos de queda, o mercado de imóveis vem se recuperando e a demanda, em especial nos setores comercial e de shoppings, tende a subir. Esses produtos apresentam a vantagem de ter rendimentos isentos de Imposto de Renda (IR) para pessoa física.
  • Bolsa. Mesmo considerando os riscos, o cenário de recuperação econômica e a esperança de reformas deve contribuir. Há boas oportunidades na bolsa e em alguns setores, principalmente os ligados a crescimento doméstico, pois, as empresas tiveram que reduzir o endividamento e se tornar mais eficientes para passar pelos anos de crise e se favoreceram agora dos juros mais baixos.

Uma dica importante é atentar para as correlações dos ativos que irão compor a carteira do investidor. Pois, estratégias com baixa correlação podem trazer certa proteção como é o caso da bolsa X dólar. Setores que se beneficiam da alta do dólar, como papel e celulose e exportadores em geral, podem servir como hedge em cenário de stress.

  • Previdência Privada também é uma estratégia interessante para o horizonte de longo prazo, principalmente se considerarmos as vantagens fiscais. Para saber mais clique aqui.

Diante da possibilidade de termos juro real em patamares baixos por um período prolongado, será necessário tomar mais risco para rentabilizar o patrimônio.

Gostou desta matéria? Então assista também ao vídeo: No meio de tantas opções de investimentos, como diversificar?

Escrito por: Sua Saúde Financeira e Investimentos

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