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Conheça o DREX, a moeda digital do Brasil

Investimentos

Criado em 29 Ago 23

Tempo estimado de leitura: 3 min

Conheça o DREX, a moeda digital do Brasil

O Banco Central do Brasil anunciou recentemente uma mudança significativa no projeto de sua moeda digital, anteriormente conhecida como Real Digital, que agora passará a ser chamada de Drex.

O Drex é a representação virtual da moeda emitida pelo Banco Central e tem o intuito de modernizar e facilitar as transações financeiras, transferências e pagamentos dentro do país. Essa nova moeda digital é a brasileira do "Central Bank Digital Currency" (CBDC), que é uma tendência global em termos de inovação financeira.

Ele visa melhorar a eficiência, segurança e inclusão financeira, incentivando uma economia digital no Brasil.

Como o Drex irá funcionar?

O Drex será emitido pelo Banco Central e terá um valor igual ao Real físico. Ele operará com uma tecnologia baseada no blockchain chamada de “Distributed Ledger Technology” (DLT), que promove a segurança e a transparência das transações.

Ao contrário das criptomoedas, o Drex será regulamentado e emitido pelo Banco Central, o que lhe confere um caráter oficial e respaldo institucional. Isso diferencia o Drex das criptomoedas, que operam de forma descentralizada e muitas vezes sem regulamentação governamental.

Além disso, a distribuição ao público será intermediada pelas instituições financeiras, o que promete maior segurança jurídica e mais privacidade no compartilhamento de dados pessoais.

Por que se chama Drex?

Segundo o BC, cada letra do real digital equivale a uma característica da ferramenta. O “D” representa o digital, o “R” vem do nosso Real, o “E” remete a eletrônico e o “X” foi acrescentado para passar uma ideia de modernização e inovação, além de remeter a última letra de PIX.

Qual a diferença do Drex e do Pix?

Em relação ao sistema de pagamento instantâneo Pix, que já está em vigor no Brasil, o Drex se distingue por sua plataforma e propósito.

O Pix é uma forma rápida de transferência de dinheiro entre instituições financeiras, enquanto o Drex atua como uma representação virtual do Real, criando um ambiente regulado e integrado para inovações financeiras futuras. Embora ambos os sistemas promovam eficiência nas transações, suas abordagens e escopos são diferentes.

Terá custos com a utilização da moeda?

Quanto aos custos associados à Drex, é esperado que haja taxas e custos associados às transações, uma vez que os serviços financeiros e os prestadores de serviços que utilizam o Drex podem cobrar por esses serviços. No entanto, a utilização de contratos inteligentes (digitais) executados automaticamente numa rede blockchain, podem contribuir para a redução de custos e intermediários nas transações.

Vale destacar que a acessibilidade ao Drex está prevista para ocorrer a partir do final de 2024. Os consumidores poderão interagir com o Drex por meio de carteiras virtuais fornecidas por instituições financeiras. Essas carteiras permitem aos clientes converter dinheiro físico em Drex e vice-versa, facilitando transferências e transações.

Saiba mais sobre o mercado financeiro com a Unicred

O lançamento do Drex pelo Banco Central representa um passo significativo em direção a uma economia digital mais eficiente e segura no Brasil. A expectativa é que, se bem-sucedido, o Drex possa contribuir para uma economia mais ágil e tecnologicamente avançada, beneficiando tanto consumidores quanto instituições financeiras. E para ficar ainda mais a par das novidades do mercado financeiro, esteja com quem está por dentro do assunto e associe-se.

Escrito por: Sarah Amaral Fabrício

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