Com as recentes mudanças das taxas de juros no Brasil nos últimos dois anos, fica cada vez mais evidente a necessidade do profissional especializado em planejar a vida financeira das pessoas e famílias.
Papel que exige conhecimento, certificação e especialmente empatia, para colocar o indivíduo no centro do estudo e a partir daí recomendar o que é necessário para este individuo, casal ou da família toda.
Do endividado ao investidor…
Todo o público poderá ser atendido partindo do diagnóstico para recomendação de cada produto ou serviço. Certamente a grande questão para o sucesso do trabalho é a vontade do cooperado em querer olhar para suas finanças e otimizar seus recursos.
No caso de um endividamento excessivo, funciona como qualquer outra reeducação, como por exemplo, a alimentar. Pode ser difícil no início, mas os resultados sempre trazem muito mais benefícios dos que os esperados quando começa o planejamento.
Normalmente as pessoas se endividam por gastar mais do que ganham e isso independe da renda, pois existem endividados em todas as classes sociais.
Mais dinheiro na conta não significa melhor comportamento financeiro.
Esta foi uma das conclusões do Indicador Serasa Experian de Educação Financeira do Consumidor. O Indicador verifica três dimensões: o Conhecimento, a Atitude e o Comportamento do brasileiro no que se refere às finanças pessoais e familiares. Pessoas que ganham mais de dez salários mínimos mensais foram avaliadas com nota 5,1 no subíndice Comportamento, enquanto aquelas que recebem um salário mínimo alcançaram 5,0: configurando um empate técnico. De acordo com T. Harv Ecker, no livro “Os segredos da mente milionária”, até o que se ouve em casa quando criança, reflete na vida financeira de um adulto.
O controle dos gastos é essencial neste processo, porque normalmente lembramos do que ganhamos, mas dificilmente lembramos de tudo o que gastamos.
Para isso podemos recorrer a planilhas no computador, anotações em cadernos ou nos aplicativos, dependendo da preferência de cada um. O importante é ter registrado para que desses registros, possam ser feitos os diagnósticos e cortes quando necessário. Pois os recursos que não são gastos, também podem se transformar em reservas financeiras.
Quando se trata de pessoas com mais disciplina e que já possuem investimentos, o trabalho consiste em ajustar as reservas de liquidez, destinada para eventuais surpresas, como aumento da família, incremento de um negócio pessoal e a reserva de longevidade, para ser utilizada na ocasião da aposentadoria e mesmo quando diminuir o ritmo de trabalho.
Aqui também se analisam o apetite ao risco e como montar uma carteira de investimentos adequada, levando em conta também o prazo para utilização de tal recurso.
Os grandes riscos são um capítulo bastante sério e precisam ser cuidados com muito conhecimento e adequações às necessidades, sejam para a falta de um provedor familiar, como uma invalidez, que traz mais gastos e menos receitas, como também em casos de doenças graves que cada dia mais atingem a humanidade atual.
Muitos já tem essa preocupação com veículos e residências, mas muito pouca preocupação em como sua família vai manter o padrão de vida após a falta de um gerador de renda.
Um dos grandes motivos que leva uma pessoa a querer fazer um planejamento financeiro são os sonhos pessoais. Daí se tira motivação para sacrificar algumas vontades imediatas e investir para a realização de algo importante um pouco mais à frente.
Com todos os estudos em mãos, o profissional passa então a fazer recomendações personalizadas, buscando atingir o melhor resultado possível no curto, médio e longo prazo, oferecendo tranquilidade ao cooperado.
Uma vez feito um planejamento, seja financeiro, tributário ou patrimonial, este deverá ter acompanhamento constante, devido às oscilações macroeconômicas, também devido às mudanças que acontecem na vida de cada indivíduo.
Escrito por: Sua Saúde Financeira e Investimentos
