Sete em cada dez brasileiros têm a intenção de investir, mas a poupança ainda é a modalidade preferida.
Analisando seu círculo de convivência, sejam eles amigos ou familiares, quantas dessas pessoas você acredita que investem na Bolsa de Valores? Provavelmente, sua resposta foi um número muito baixo ou até mesmo ninguém, não é mesmo?
2020 foi o ano em que o Brasil atingiu a marca de 1 milhão de CPFs inscritos na Bolsa de valores. Parece muito, mas a realidade é que esse número demonstra que ainda existe uma grande timidez do brasileiro no que diz respeito aos investimentos em renda variável.
A falta de conhecimento é, com certeza, um dos principais fatores da não exploração desse mercado.
Em tempos de Selic baixa, a renda fixa passa a contribuir menos na rentabilidade do investidor e isto gera uma maior busca por alternativas, incluindo a renda variável.
Vale ressaltar que a renda fixa não é um investimento ruim, ok?
Mesmo com a taxa Selic relativamente baixa, a renda fixa ainda sim é um investimento vantajoso por apresentar segurança e liquidez, que no caso da reserva de emergência, por exemplo, são fatores fundamentais a serem considerados.
No entanto, a maioria dos brasileiros ainda possuem o velho hábito de deixarem seu dinheiro na poupança. De acordo com a pesquisa realizada recentemente pela Capital Research, o tipo de investimento que mais atrai o brasileiro ainda é a poupança.
Vale lembrar que a regra de rendimento da poupança esta atrelada ao nível da taxa de juros do pais e, enquanto a Selic estiver abaixo de 8,5% a/a, a poupança estará limitada à 70% disto.
Sobre este rendimento, ainda devemos considerar o efeito da inflação que, por vezes, pode ser maior do que o ganho da aplicação.
Isto foi o que aconteceu no último ano, por exemplo. Em 2020 o rendimento acumulado da poupança foi de 1,4%, enquanto que o IPCA acumulado no mesmo período foi de 4,52%. Ou seja, a poupança apresentou ganho real negativo.
Apesar disso, esta modalidade de aplicação bateu recorde de captação de recursos em 2020 com o valor de R$ 37,2 bilhões, segundo dados do Bacen.
Para quem deseja começar a investir em renda variável, vale se atentar a algumas dicas.
O primeiro passo é identificar qual o seu perfil de investidor. Esse é um processo fundamental para descobrir até onde cada pessoa está disposta a correr riscos. Isso vai ajudar a escolher as modalidades e ativos mais adequados aos seus objetivos.
Outro fator muito importante é contar com a ajuda de profissionais qualificados e experientes no mercado, pois eles poderão te auxiliar na escolha do melhor investimento para você. Para saber mais, clique aqui e assista o vídeo.
Diversificar a carteira com uma parcela em renda variável pode ser uma ótima estratégia para potencializar ganhos e aproveitar as oportunidades que o cenário econômico nos trás. Desde que as posições assumidas estejam de acordo com o seu grau de tolerância a riscos e objetivos.
Abraços e até a próxima.
Escrito por: Sua Saúde Financeira e Investimentos
