Com certeza, ao começar a investir ou em uma conversa com seu gerente, você deve ter ouvido falar em Certificados de Operações Estruturadas, certo? Os COEs são uma opção para diversificação da sua carteira de investimentos, entenda mais sobre como funciona este ativo.
O que são COEs?
Já pensou em combinar a proteção oferecida pela Renda Fixa com a possibilidade de ganhos mais robustos proporcionadas pela renda variável? Com os COEs é possível!
Os COEs, Certificados de Operações Estruturadas, são investimentos que combinam características de Renda Fixa e variável com o retorno sempre atrelado a algum ativo ou índice, como juros, moeda, ouro, inflação, ações brasileiras ou ações internacionais.
De forma prática os COEs são como apostas em diferentes cenários. Cada um deles poderá representar um determinado nível de ganho ou limitar as perdas do investidor.
Valor Nominal Protegido
Os chamados COEs de Capital Protegido podem garantir o investimento inicial. Eles garantem que o investidor receberá de volta no mínimo o valor que investiu inicialmente, mesmo que os ativos de referência do produto tenham um desempenho negativo.
Ou seja, na modalidade Valor Nominal Protegido, se a rentabilidade dos ativos como ações for muito boa, você ganha o lucro. Mas, se por algum motivo, as oscilações do mercado prejudicarem o rendimento do seu investimento, você recebe o valor investido inicialmente.
Valor Nominal em Risco
Além das opções com o capital protegido, há a opção do capital em risco. Nesta modalidade, diferentemente da opção do capital protegido há possibilidade de perda até o limite do capital investido.
Sabe-se que no mercado financeiro, quanto mais riscos você tenha, maior a possibilidade de ter rentabilidade. Porém saiba que não é uma certeza, e se você não está disposto a correr riscos, esta não é a melhor opção a você.
Saiba que Investir em COEs envolve três principais riscos
- O risco de crédito do banco emissor: estes tipos de ativos não são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito, mesmo advindos de uma instituição financeira que realiza suas emissões. Dessa forma, o investidor corre o risco caso a instituição venha a falência;
- O risco de liquidez: como se sabe, COEs têm uma data de vencimento fixa. Em geral, são emitidos com prazos de dois ou três anos, mas muitos podem chegar a cinco anos.
- Tambem devemos considerar o custo de oportunidade: já que para ter a garantia de receber o investimento inicial de volta, o investidor abre mão da rentabilidade de outra aplicação e pode acabar deixando de ganhar mais.
Tributação
Por fim, é importante salientar que nesta modalidade de investimento incide Imposto de Renda sobre o rendimento da mesma forma da Renda Fixa, com alíquotas que variam de 22,5% a 15%, de acordo com o prazo da aplicação.
- 22,5% até 180 dias;
- 20% entre 181 e 360 dias;
- 17,5% entre 361 e 720 dias;
- 15% após 720 dias.
O Imposto é recolhido pela sua corretora, e cabe ao cliente apenas a declaração de rendimentos na Declaração Anual do IR.
Além disso, este tipo de ativo pode incorrer taxas de corretagem e de custódia, dependendo da sua corretora.
E aí, achou interessante? O mercado financeiro oferece muitas opções para diversificar a sua carteira. Aconselhamos que sempre invistam de acordo com seus objetivos e perfil de investidor, e caso ainda não saiba qual é o seu, temos uma matéria bem interessante sobre o assunto aqui.
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Escrito por: Sua Saúde Financeira e Investimentos
