Se sua resposta for SIM, você faz parte dos 88% de brasileiros que por diversas razões escolheram a poupança como forma de investimento em 2018, segundo estudos da ANBIMA*.
Seja por comodidade, tradição, isenção de imposto de renda, sentimento de garantia de rentabilidade, necessidade de liquidez, pouco conhecimento ou pela falsa sensação de que seu patrimônio está completamente seguro.
Hoje, já são mais de R$ 3,5 trilhões de recursos nas contas dos investidores pessoas físicas e a maior parte do varejo e da alta renda estão na poupança. Estamos falando de algo em torno deR$ 735 bilhões.
A poupança continua sendo o produto preferido entre os investidores. Sempre considerada segura e imutável, até que em 2012 as coisas mudaram. A chamada “nova poupança” vigente desde então, vincula a rentabilidade da caderneta a 70% da taxa Selic.
E este foi o pior investimento de 2018, rendendo apenas 4,55% no ano.
Embora a rentabilidade não seja o único fator a ser considerado pelo investidor, é preciso estar muito atento a ela, pois existe um importante risco não calculado:
-> O EXCESSO DE CONSERVADORISMO PODE LEVAR A PERDA PARA A INFLAÇÃO <-
É o que chamamos no mercado financeiro de “ganho real negativo”. Significa dizer que nosso dinheiro está perdendo poder de compra ao longo do tempo.
Assim como já ocorreu em anos anteriores, o rendimento da poupança corre novamente o risco de fechar 2019 com resultado negativo. O acumulado até o momento foi de 1,50% (fechamento de maio/2019) enquanto a inflação oficial foi de 2,22% no mesmo período.
Você poderá verificar estes e outros índices acumulados neste simulador.
Viu só? Concentrar os investimentos em uma única classe de ativos não é uma estratégia recomendada, ainda mais quando essa concentração é feita em investimentos que remuneram cada vez menos.
É possível buscar outras modalidades de investimentos que oferecem a mesma segurança (com garantia do FGC ou FGCoop), liberdade para resgates e rentabilidades melhores.
Converse com seu gerente hoje mesmo e não deixe o tempo passar em vão.
* Raio X do investidor brasileiro ANBIMA – 2ª edição.
Escrito por: Sua Saúde Financeira e Investimentos
