Você já sabe que para ter a vida financeira organizada não depende do quanto ganhamos, mas sim, de quanto gastamos. Ou seja, das escolhas que fazemos.
Hábitos como: controlar o orçamento doméstico, consumir de maneira consciente e coerente com nosso padrão de vida e ter a disciplina de poupar parte do que ganhamos são essenciais para uma vida financeira tranquila.
Mas não são raras as vezes em que as questões ligadas a dinheiro se tornam motivo de brigas entre casais.
De acordo com uma pesquisa* realizada pelo SPC Brasil a forma de lidar com o dinheiro foi a causa mais citada de conflitos dentro de casa, com 37,5%. Á frente, inclusive, da divisão das tarefas domésticas e ciúmes.
Falar sobre dinheiro não é muito romântico, mas o assunto precisa fazer parte da vida a dois desde o início, de forma que estas conversas se tornem rotineiras e não aconteçam apenas no momento em que o cinto começa a apertar.
No dia a dia, o primeiro passo para colocar essa dinâmica em prática é o casal se sentar à mesa e detalhar o orçamento da casa. Estabelecer as prioridades e objetivos em comum e determinar uma forma justa de cada um contribuir com isto.
É comum que um dos parceiros ganhe mais do que o outro e este também é um dos pontos que mais geram discussões. Desde que ambos concordem, uma solução é que cada um participe proporcionalmente do orçamento doméstico.
Por exemplo: se um dos cônjuges ganha R$ 6 mil e o outro, R$ 4 mil, e as despesas domésticas somam R$ 8 mil. O casal poderia abrir uma conta conjunta, na qual o primeiro depositaria, proporcionalmente, 60% dos gastos (R$ 4.800) e o segundo contribuiria com os 40% restantes (R$ 3.200).
Entrariam nesta conta todas as despesas partilhadas, como:
- Água;
- Luz;
- Aluguel;
- Alimentação;
- Escola dos filhos;
- Plano de saúde, entre outros.
Já os gastos excedentes seriam individuais.
Como em quase tudo na vida, uma boa dose de planejamento, diálogo e organização pode evitar muitos desentendimentos.
Abraços e até a próxima.
*Levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)
Escrito por: Sua Saúde Financeira e Investimentos