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Quais tipos de financiamento existem?

Soluções Unicred

Criado em 02 Mai 22

Tempo estimado de leitura: 3 minuto(s)

Quais tipos de financiamento existem?

Adquirir um imóvel à vista no Brasil ainda é algo difícil para muitas pessoas. Por essa razão, o financiamento imobiliário é considerado uma boa opção para quem deseja comprar a casa própria. Porém, você sabe quais tipos de financiamento existem e como eles funcionam? É o que vamos abordar neste post.

O financiamento imobiliário é uma das alternativas mais acessíveis para adquirir imóveis. Ele funciona como uma forma de empréstimo, cujo comprador paga a dívida de modo parcelado à instituição credora. Nas mensalidades, já estão inclusos os juros e as taxas de correção monetária. 

Sistema Financeiro de Habitação (SFH)

O Sistema Financeiro de Habitação (SFH) é um dos tipos de financiamento mais comuns no Brasil. Ele foi criado em 1964 pelo Governo Federal, com a finalidade de minimizar o déficit habitacional da época. Os recursos desse financiamento provêm de depósitos na caderneta de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O SFH é destinado a quem deseja comprar, reformar ou construir imóveis.

O financiamento só pode chegar a 80% do valor do imóvel e não deve ultrapassar o preço de R$ 1,5 milhão. Além disso, as prestações não podem ser maiores que 30% dos rendimentos mensais do solicitante.

Como financiar um imóvel pelo Sistema Financeiro de Habitação?

Além de conhecer os principais tipos de financiamento praticados no Brasil, é importante entender como a contratação de cada um deles funciona. Para uma pessoa ter acesso ao SFH, por exemplo, a instituição credora deve realizar uma análise de crédito.

O objetivo dessa análise é descobrir se o cliente realmente tem como arcar com os gastos provenientes do financiamento. Para isso, é solicitada a comprovação de que o valor a ser pago com prestação, seguros e juros mensalmente não excede o limite da renda, como mencionado anteriormente.

Conheça outros requisitos antes de financiar um imóvel pelo SFH:

  • a percentual do valor máximo a ser financiado é de 80% e 90% para imóveis na planta;
  • a parcela mensal de pagamento do financiamento só pode comprometer, no máximo, 30% da renda mensal do cliente;
  • o valor máximo do imóvel é de R$ 1.500.000,00 para todos os estados brasileiros;
  • o prazo máximo para quitar a dívida do financiamento é 35 anos;
  • somente pessoas físicas podem realizar a compra.

Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI)

Outra alternativa bastante procurada é o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI). Também criada pelo Governo Federal, essa é uma ótima opção para quem deseja comprar imóveis acima de R$ 1.500.000,00. Nesse caso, a solicitação serve como alternativa para quem não se encaixa nos critérios do SFH. 

Vale se atentar para outros detalhes do SFI na hora de contratar o financiamento, uma vez que as taxas de juros são mais altas e variam com grande frequência. Confira outras principais características para obter esse tipo de financiamento:

  • diferente do SFH, não existe nenhum valor máximo de renda mensal para pagamento das parcelas;
  • o prazo de quitação da dívida total é de 35 anos;
  • o valor máximo financiado é de 80% para imóveis na planta e de até 90% do valor do imóvel, similar ao SFH;
  • somente pessoas físicas podem efetuar a compra do imóvel.

Sistema da Tabela Price

A principal característica deste modelo é que as primeiras prestações são compostas por juros. No Sistema da Tabela Price, as parcelas de pagamento do financiamento são fixas, os juros diminuem com o decorrer do tempo, e a amortização do principal aumenta.

As parcelas podem se alterar conforme a inflação do país. Portanto, o cenário econômico é um fator determinante para esse modelo de financiamento. Ele é um método mais recomendado para pagamento de dívidas de curto prazo.

Sistema de Amortização Constante

Por último, temos o Sistema de Amortização Constante. As características principais desta alternativa são as prestações decrescentes do financiamento. Também conhecido por SAC, este sistema é uma forma de amortização do empréstimo por parcelas que incluem juros.

Ou seja, o valor das parcelas do empréstimo diminui ao longo do tempo. De algum modo, isso fornece mais segurança ao cliente, ao comparar com os tipos de financiamento citados anteriormente. Além disso, os juros diminuem, e a amortização se torna fixa.

Outro detalhe do Sistema de Amortização Constante é que o financiamento pode sofrer correções monetárias pré ou pós-fixadas. Embora essa modalidade esteja presente em muitas instituições financeiras, as cobranças diferenciam-se de um banco para outro. 

Por isso, vale a pena simular como o financiamento será feito. Dessa forma, o cliente torna-se capaz de escolher a melhor opção para obter um imóvel. Além disso, é preciso lembrar de apresentar um valor de entrada ao financiar pelo Sistema de Amortização Constante.

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Escrito por: Sua Saúde Financeira e Investimentos

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