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Como está o comportamento financeiro dos brasileiros nos últimos anos?

Investimentos

Criado em 23 Jun 23

Como está o comportamento financeiro dos brasileiros nos últimos anos?

Recentemente a ANBIMA divulgou os resultados da última pesquisa do Raio X do Investidor de 2022, trazendo um panorama completo dos hábitos financeiros da população brasileira contemplando todas as classes sociais e as cinco regiões do país.

O objetivo da pesquisa é entender como as pessoas economizam dinheiro, investem e planejam a aposentadoria. Em resumo, a pesquisa permite acompanhar o comportamento dos investidores e dos não investidores

Os resultados explicam os hábitos de consumo e como o brasileiro investe (ou não investe, e suas principais causas). O panorama pode auxiliar nas mudanças de hábitos financeiros, trazendo recortes de classe social, geração, gênero, orientação sexual, etnia e escolaridade.

Como a pesquisa foi realizada

A sexta edição do Raio X do Investidor realizado pela ANBIMA em parceria com o Datafolha contou a participação de 5.818 respondentes de uma pesquisa que contempla perguntas acerca do comportamento do investidor para que todo o ecossistema financeiro brasileiro possa atender a população de maneira mais assertiva.

Os respondentes são pessoas de todos os cinco cantos do Brasil, com as mais diversas realidades econômicas, de gerações e nível acadêmico.

Principais resultados demográficos da pesquisa

Conforme os dados da Anbima, a pesquisa mostra que 51,6% dos respondentes se identificam como mulheres. A faixa etária principal da pesquisa está entre 26 a 40 anos (30,3%) e de 41 a 60 anos (32,9%). Os participantes com menos de 26 anos foram 19% da pesquisa e acima de 60 anos, 17%.

Além disso, verificou-se que a faixa salarial média dos participantes foi entre R$1.212,00 a R$3.636,00, sendo que 60% dos participantes estão dentro desses parâmetros.

A escolaridade dos participantes predominou com o ensino médio completo (33,9%), seguido de 15,5% de pessoas com o ensino fundamental completo, 12,1% com o ensino médio incompleto, 9,6% com ensino superior completo e 3,8% com pós-graduação.

Análise dos resultados da pesquisa

Em 2022 muitos brasileiros tiveram que tomar determinadas atitudes para driblar a inflação de 2022. Alguns precisaram retirar dinheiro de aplicações financeiras ou outras reservas, vender algum bem, recorrer ao cheque especial, crédito rotativo do cartão de crédito ou realizar algum tipo de empréstimo. Entretanto, para o ano de 2023, a maioria dos entrevistados se mostra otimista quando questionados sobre o cenário econômico.

Um outro ponto interessante de análise foi o percentual de pessoas que conseguiu economizar durante o ano. Em 2022, comparado a 2021, os respondentes conseguiram poupar diminuindo gastos, como deixando de sair. Bem como, com uma maior conscientização financeira, evitando compras desnecessárias, controlando despesas e pesquisando preços.

Um dado positivo foi o aumento no número de brasileiros que aplicam seu dinheiro em produtos financeiros. Essa ampliação observada em todas as classes sociais e faixas etárias a pesquisa. O levantamento aponta ainda que caiu o percentual de quem não investe de jeito nenhum e subiu o de “não investidores” que declararam que pretendem investir em 2023.

Apesar de o perfil do investidor brasileiro continuar sendo conservador e a poupança manter a preferência dos entrevistados, foi observado que os brasileiros passaram a diversificar mais seus investimentos. A poupança permanece como queridinha, com aplicações de 23% da população. Mas há espaço para novos produtos: as classes mais altas procuram diversificar seus investimentos em fundos de investimentos, por exemplo. Já as criptomoedas, que totalizaram 2% dos investimentos feitos em 2021 – são mais populares entre as gerações Z e Millenials – empatadas com os títulos públicos, ações e títulos privados.

Quando questionados sobre qual será o uso desse dinheiro investido e/ou poupado, o retorno das aplicações geralmente tem como destino a casa própria (29% da população). Os brasileiros também pretendem manter o dinheiro guardado ou aplicado (20%) e investir em um negócio próprio (8%).

O uso da tecnologia vem ganhando cada vez mais espaço, com os aplicativos de instituições financeiras se tornando em 2022 o principal meio utilizado para se fazer investimentos e com os brasileiros mais aderentes aos canais digitais para buscar informações. Há uma grande influência das gerações Z e millenials nos resultados, porém não se pode descartar que esse comportamento pode ter sido reforçado durante o período de distanciamento social na pandemia, que propagou a cultura de consumo de produtos e serviços online no país.

Mais um dado que chama a atenção é que, apesar do aumento da expectativa de vida, a quantidade de pessoas que declararam destinar uma parte do orçamento para a aposentadoria continua baixo. A pesquisa captou também uma redução no número de “não aposentados” que consideram o INSS como principal fonte de renda na aposentadoria, mas ainda assim a previdência pública permanece em primeiro lugar.

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Escrito por: Sarah Amaral Fabrício

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